domingo, 22 de novembro de 2009

RSS x Google Reader x F5



Apesar de ser um “devorador” de portais de notícias e de vários outros sites, por conta da minha função (editor de hard news de um jornal impresso), confesso que nunca tinha utilizado um leitor de RSS ou o Google Reader. Sempre fui adepto mesmo é do F5. Para saber informações da região de cobertura do veículo em que trabalho (são 36 cidades da Região Central do Rio Grande do Sul), costumo entrar em site de rádios, prefeituras, jornais e, por que não, blogs. Costumo deixar alguns abertos (a navegação por abas no Internet Explorer 7 facilitou bastante a minha vida) e, volta e meia, dou um “atualizar” (o famoso F5) neles.


Por causa desse hábito arraigado, jamais me interessei pelo RSS. Sinceramente, só fui atrás mesmo por causa do exercício do curso.

Primeiro, procurei um agregador de RSS na Internet. Pesquisa no Google, nos conteúdos do módulo no curso e lendo blogs, cheguei ao FeedReader 3.14. Depois de tentativas e erros, agreguei o conteúdo do site de Zero Hora, o principal jornal do Rio Grande do Sul. Como tudo aquilo era novidade, não quis arriscar agregando vários endereços no começo.

Uma desvantagem que logo notei é o fato de o FeedReader precisar ser instalado na máquina do usuário. Isso quer dizer que não posso contar com ele em qualquer lugar. Como não tenho um notebook tampouco uma placa de acesso à Internet por celular, isso faz uma grande diferença na vida prática.

A principal vantagem do FeedReader em relação ao Google Reader, que também foi testado por três dias, é a agilidade. Todas as atualizações são avisadas por meio de um sinal sonoro e de uma espécie de “pop-up” que se abre no canto direito da tela. Essa janela traz os títulos dos posts. Ao clicar neles, você vai direto para a página do RSS, onde a informação é apresentada a partir de um resumo. Se quiser mais, basta clicar no resumo e chegar na página original.

Com relação ao Google Reader, ele já vem com uma grande vantagem em relação ao FeedReader: o usuário não precisa baixar um programa semelhante em sua máquina, mas terá acesso aos feeds em qualquer computador. Para isso, basta ter uma conta Google. Além disso, o Reader pode ser compartilhado com amigos, o que é um diferencial importante em um mundo cada vez mais em rede.

Uma das desvantagens do Google Reader em relação ao FeedReader é o fato de o usuário precisar clicar no botão de atualizar (do próprio Reader, não o “velho” F5). O FeedReader, por sua vez, atualiza-se automaticamente, além de abrir aquela janelinha no canto inferior direito a qual me referi anteriormente.

Para quem, por razões profissionais, precisava manter um catatau de páginas do Internet Explorer abertas a fim de acompanhar o noticário online, os agregadores conseguem agilizar muito o acompanhamento. Ponto para eles.

Na hora do baixamento, é tempo ganho. Mesmo que esse mesmo tempo possa ser perdido em relação ao site original, já que tanto o Google Reader quanto o FeedReader apresentaram um “delay”, se comparados com a fonte para as notícias.

De qualquer forma, ambos parecem ser muito úteis. Com mais tempo, quero descobrir como adicionar pastas e organizar os sites, já que andei me informando que isso é possível. Sei também que o Google Reader manda para o e-mail que eu escolher as atualizações solicitadas. Ou seja, ainda há muito o que futricar.

Em tempos de uma avalanche de informação, os agregadores de conteúdo podem dar um norte. Ou enlouquecer o sujeito de vez com tanta notícia.

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